sexta-feira, 1 de maio de 2015

01/05 - uma data que entrou para a eternidade (escrito em 2014)

Uma manhã de domingo normal pra época, a TV ligada na Globo para acompanhar o Grande Prêmio, algo que era habitual até que num determinado momento, minha mãe que provavelmente estava comigo no colo apenas 4 dias antes fazer meu primeiro aniversário grita para o meu pai: “Ele Bateu!! O Ayrton bateu!!” Meu pai conta toda vez que fala no assunto que estava no quintal, veio correndo pra ver o que estava acontecendo. Galvão Bueno, talvez mais que amigo de Senna narrava: “É a parte de maior velocidade, eles vão atingir os 330KM/H. SENNA BATEU FORTE!! SENNA ESCAPOU E BATEU MUITO FORTE!!!! Ele vinha em primeiro, escapou e bateu forte!!” Talvez pelo nível de amizade com o piloto algumas frases depois ele afirma: “DEMORA PRA CHEGAR O SOCORRO, UMA DEMORA ABSURDA PRA CHEGAR”, os fiscais de pista que logo viram que nada podiam fazer frente a situação, gesticulavam as bandeiras de forma desesperada para os outros pilotos reduzirem a velocidade. Senna TamburelloAs câmeras tentavam buscar imagens e quando um helicóptero gravou a cabeça do Ayrton se mexendo, todos imaginaram que estava tudo bem quando na verdade o movimento fora causado por um profundo dano cerebral. Quando os médicos chegaram removeram ele do carro e fizeram os primeiros socorros ali mesmo, ao lado da destruída Williams, alguns minutos e ele estavam indo de helicóptero para um hospital em Bolonha onde poucas horas depois fora anunciada a sua morte. No carro foi encontrada uma bandeira da Áustria, Senna homenagearia a Roland Ratzenberger em caso de vitória, Ratzenberger que havia morrido no sábado anterior justamente uma curva após a dita Tamburello. Foi um GP trágico, teve, além disso, um acidente onde voou um pneu e acertou alguns na arquibancada, outro em que também um pneu se soltou no pit lane e acertou alguns mecânicos. O trágico GP ainda contou com os sistemas de comunicação entrando em colapso fazendo com que um piloto voltasse a pista mesmo com a corrida interrompida e se não fosse pelos fiscais abanando veementemente as bandeiras amarelas era fácil de prever um choque desse carro com o helicóptero de resgate que estava na pista aguardando Senna. Então eu pergunto: Quem é que acredita que Ayrton entrou naquele helicóptero ainda com vida?? Williams Senna
A imagem de Senna aflito olhando para o nada, como se estivesse perdido ficaria marcada para sempre na memória de seus fãs. Horas depois no famigerado Plantão Globo Roberto Cabrini noticiou: "Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar." Seu velório em São Paulo foi acompanhado por milhares de fãs e personalidades da Fórmula 1. Entre os pilotos escoltando seu caixão estava Alain Prost, seu maior rival nas pistas. Também presente estava Sir Frank Williams, seu último chefe de equipe, que declarou: “Ayrton não era uma pessoa comum. Ele foi na verdade um homem mais grandioso fora do carro do que dentro dele.”Ayrton Senna
Mas quem era Ayrton Senna da Silva??
Filho de um empresário, com poucos anos de idade já demonstrava interesse por competições, com 4 anos ganhou um kart do seu pai que ele mesmo tinha construído com um motor de uma máquina de cortar grama. Demonstrando grande interesse e habilidade, aos oito anos já se aventurava em alguns jipes dentro da fazenda de seus pais. Aos 13 já competia no sul-americano de kart que acabou ganhando três vezes até 1980. Ganhou o campeonato brasileiro também em três oportunidades e o que lhe faltou foi o campeonato paulista e o Mundial de Kart, que competiu quatro vezes e foi vice duas vezes. Ayrton Kart
Em 1981 decidiu ir pra Europa, tentar algo diferente, estreou na Fórmula Ford Inglesa e a ganhou, no ano seguinte foi campeão europeu e também britânico da mesma Fórmula Ford, só que com motores um pouco mais potentes. Em 83 decidiu por usar o nome de solteiro da mãe, pois Silva era muito popular no seu país, também acabou ganhando o campeonato da Formula 3 que disputou e um novo rival, foram duras as batalhas contra Martin Brundle. Ganhando várias corridas no lendário circuito de Silverstone, tal circuito acabou ganhando o apelido de Silvastone por parte da imprensa inglesa.
Senna chamava tanta atenção que despertou o interesse de algumas equipes da Formula 1. Foram a Williams, a McLaren, a Brabham e a Toleman as interessadas. Em 84 a Brabham já tinha um brasileiro e seu patrocinador preferia um nome italiano. Testou na Williams, mas foi na modesta Toleman que ele conseguiu uma vaga. Logo na segunda corrida da temporada marcou seus primeiros pontos, resultado que se repetiu na terceira e na quarta corrida não conseguiu tempo para disputar, a única vez que isso aconteceu. Mas foi nas ruas do principado de Mônaco que ele mostrou ao mundo do que era capaz, com seu limitado Toleman que tinha um problemático motor turbo, acabou largando em 13º. Numa corrida com forte chuva fez um rápido progresso e na volta 19 acaba conquistando a segunda posição após ultrapassar o então tricampeão Nikki Lauda como o Sebastian Vettel ultrapassa um retardatário hoje em dia. Mais algumas voltas e a chuva aumentava, o líder era Alain Prost e Senna vinha rápido, certamente conquistaria o primeiro posto quando na volta 31 ambos recebem a bandeira quadriculada. A corrida acabou antes numa decisão que até hoje é tido como política e que acabou tirando o título do francês no final do ano. Ainda naquele ano acabou tendo mais dois pódios e um contrato com a Lotus para o ano seguinte.Senna Mônaco 84 Toleman
A Lotus foi grande o suficiente para ele crescer como piloto e errar sem o medo de ser almejado pelos jornalistas. No primeiro ano conseguiu já sua primeira vitória em Estoril, GP de Portugal sob forte chuva. Na Bélgica também com forte chuva conseguiu a segunda. Graças ao bom motor Renault para a classificação, ficou conhecido com o “rei das poles”. Mas nas corridas o motor não tinha o mesmo rendimento e acabava deixando o carro na mão. Encerraria o ano com uma corrida marcante no GP da Austrália, quando repetiu um feito de seu ídolo Gilles Villeneuve e pilotou um bom tempo sem o bico do carro, saindo várias vezes da pista mas mantendo a segunda posição. Infelizmente não pode se manter devido um problema elétrico em seu carro.
Senna Lotus
Em 86 com um carro pouco mais confiável ele conseguia brigar por vitorias com a estratégia de trocar uma vez menos os pneus durante a corrida. Talvez o GP mais emblemático seja o da Espanha, em Jerez de la Frontera, no qual bateu a Williams de Nigel Mansell por 0,014s uma das menores diferenças de chegada da história da F1. Conseguiu a liderança do campeonato, mas não por muito tempo visto que as Williams e as McLarens eram muito superiores ao seu carro.
No ano seguinte em 87, A Lotus ganhou os mesmos motores Honda das Williams e também novas cores de um novo patrocinador, mas mesmo assim não foi capaz de ser tão forte quando os carros de Piquet e Mansell. Chegou a liderar o campeonato, mas não manteve o ritmo, neste ano conquistou duas vitórias, uma delas no principado de Mônaco, a primeira do recorde de seis triunfos. Criou boa relação com os japoneses da Honda e por isso acabou acertando com a McLaren para o ano seguinte, em 88 a McLaren teria os motores turbo V6 da Honda em seus carros.
1988 Formula One World Championship.<br />Ayrton Senna <br />Honda Marlboro McLaren MP4/4.
Com os números 11 de Prost e 12 de Senna, o MP4/4, carro da McLaren venceu 15 das 16 corridas do ano, fortes disputas entre os dois pilotos resultando até em alguns acidentes, mas no fim do ano Senna acumulava 8 vitórias e o primeiro título.
Em 89 a disputa entre os dois se tornou uma guerra psicológica. Foram seis vitórias brasileiras até o Japão, onde Prost acabou levando o título depois de um acidente na Chicane Casio entre ele e Senna, que foi ajudado pelos fiscais a voltar para pista, após o final da prova, Senna foi desclassificado por ter cortado a chicane, e suspenso temporariamente do campeonato.
Já em 90 Senna via seu rival na Ferrari e a disputa no mesmo circuito do Japão, o brasileiro arrancou a pole do francês e na largada, na primeira curva o brasileiro joga seu carro na traseira de Prost, os dois saem da pista a mais de 270KM/h. Com os dois abandonos, Senna ganhava a segunda taça.
Senna 27
Em 91 depois de um inicio avassalador de 4 vitorias seguidas, uma delas no Brasil, talvez a mais emblemática da sua carreira, onde liderava a prova quando acabou ficando apenas com a sexta marcha, o esforço era visível quando as câmeras mostravam sua dificuldade de dentro do cockpit, a torcida, toda vez que ele passava frente a ela cantava como as fanáticas torcidas dos times argentino, era um Ole, Ole, Ole, Ola Senna!!! Senna!!!

Ao fim da corrida começou uma garoa, mas nada que impedisse a tarde dele em Interlagos, as dificuldades foram tantas que após cruzar a linha de chegada ele começou a gritar como se uma bigorna fosse tirada de suas costas, foi de ponta a ponta, na reta oposta pegou a bandeira brasileira dos fiscais e desfilou com ela, mas acabou nem conseguindo voltar aos boxes, precisou de atendimento médico no carro devido as fortes emoções que sofreu durante o fim de semana, e a torcida, essa fez uma baita festa. AYRTON SENNA
Outra cena que ficará marcada é a dele com dificuldades em conseguir levantar o troféu no pódio. Após as quatro primeiras corridas houve uma queda de rendimento, mas mesmo assim conquistou mais 3 vitórias e o terceiro Campeonato Mundial. Senna 1
No ano seguinte a McLaren não conseguiu fazer um carro a altura das novidades tecnológicas da Williams, os motores V12 da Honda também não ajudavam mais tanto. Foram incríveis 9 vitórias de Nigel Mansell e um título muito antecipado, Senna mesmo com um carro nada competitivo conseguiu incríveis três vitórias, no final do ano a Honda resolveu sair da F1.
Para 93 Ron Dennis tentou os motores Renault V10, mas tudo o que conseguiu foi os motores Ford como um cliente comum ainda, recebendo versões antigas dos motores da Benetton. Senna estava sem contrato e decidiu aceitar o convite de Dennis para testar o carro na primeira corrida do ano. Senna achou que o carro era bem nascido, mas ainda incapaz de competir com a Williams, agora de Prost. Senna correu o ano inteiro assinando corrida por corrida, nesse ano teve sua segunda vitória em casa, Prost liderava quando começou a chover, ele acabou perdendo o controle do carro e batendo, Senna aproveitou para ganhar algumas posições e no final erguer mais uma vez o troféu. Na comemoração, os brasileiros invadiram a pista e pararam o carro dele, Senna fora carregado por alguns metros e no mesmo carro que o trouxe para o pódio na vitória de 91 ele vinha gesticulando para torcida, agradecendo pelo carinho e vibrando por mais uma vitória, ele ganhou também o GP da Europa em Donington Park na corrida lembrada como a da “volta perfeita”, onde da 4ª posição em que largou caiu para quinto, mas antes do final da primeira volta já liderava a prova.
Senna Donington Park
Senna havia tentado a Williams em 93, mas uma cláusula contratual de Prost impedia a entrada de Senna para a equipe, o mesmo não se repetiu para 94, quando mesmo com o contrato assinado o francês decidiu se aposentar do que dividir a equipe com Senna mais uma vez. O novo carro da Williams era rápido, mas ao mesmo tempo arisco, devido às proibições dos sistemas eletrônicos usados até então. Na primeira corrida, aqui no Brasil, Senna fez a pole, mas acabou perdendo a liderança da prova durante sua parada nos boxes, em busca de recuperar a liderança ele acaba exagerando e rodando na curva da Junção, seu carro apagou e foi fim de prova. Na segunda corrida, nova pole e na primeira curva Senna virou um grande alvo em que foi atingido por outros dois carros dando fim a sua corrida. Senna Williams
A terceira corrida a história já foi contada lá em cima.
Mas o que faz Senna ser tão idolatrado hoje, mesmo depois de 20 anos? Um espaço de tempo considerável, porém incapaz de apagar sua imagem de mito e ídolo em todo planeta, uma lenda eternizada para sempre na história do automobilismo mundial.
O que fez de Senna uma figura tão emblemática? Por que desperta diferentes emoções nas pessoas? Seu patriotismo? Os títulos e resultados? Suas ações sociais e obras de caridade? Seu arrojo e frieza? Sua capacidade de aniquilar psicologicamente seus adversários, em especial os companheiros de equipe? Ou simplesmente o fato de ter “morrido ao vivo”?
Senna era mais que um grande piloto, era religioso ao extremo além de numa época em que alguns tinham vergonha de ser brasileiro, ele chegava ao ponto alto do pódio levando a bandeira verde e amarela. Uma pessoa carismática, que chamava a atenção de todos quando falava e nestas oportunidades demonstrava aquilo que mais o caracterizava: sua determinação em conseguir aquilo que queria.
Isso ficou evidente em 2009, quando a BBC elegeu o brasileiro como o maior piloto de todos os tempos: "provavelmente nenhum piloto na história da Fórmula 1 dedicou-se mais ao esporte, deu mais de si mesmo em sua inflexível perseguição ao sucesso. Senna era uma força da natureza, uma poderosa combinação de espetacular talento cru e algumas vezes de uma determinação espantosa. Tinha a expressão de um herói romântico, um carisma que poderia acalmar qualquer sala, a eloquência de um poeta e a espiritualidade com a qual milhões sentiam que podiam se identificar. Tudo isso fez dele um semi Deus no Brasil e admirado por todo o mundo como poucos esportistas foram antes ou desde então".
Acho que me resta terminar com uma de suas inúmeras frases que circulam pela internet, mas a que de certa forma mais me chama a atenção:
“Tenho medo da morte e da dor, mas convivo bem com isso. O medo me fascina.”

quinta-feira, 30 de abril de 2015

30/04 – impossível falar de amanhã sem lembrar de hoje

Na semana em que Roland Ratzenberger pegou a chave do seu apartamento, que diga-se de passagem é o sonho de qualquer um, ele foi para um fim de semana que fazia parte também de seu grande sonho, estar na Formula 1, onde os melhores competem com a mais alta tecnologia que o dinheiro pode lhe dar. Era seu terceiro fim de semana de um contrato de cinco, na primeira corrida, na terra de seu ídolo de quase mesma idade, Ayrton Senna, ele não conseguiu tempo suficiente para largar, na segunda, no Japão onde correu no ano anterior e conhecia a pista um pouco melhor ele largou em 26º, um sonho para o piloto. O próximo Grande Premio era em San Marino, no Autodromo Enzo e Dino Ferrari. Após uma sexta feira com um grave acidente onde Rubens Barrichello acabou por quebrar o braço. No dia seguinte, enquanto tentava conseguir o tempo para largar acabou tendo um problema na asa dianteira e acabou saindo da pista, de volta aos boxes e fixados os problemas, saiu novamente em busca do tempo que lhe daria a chance de disputar seu segundo GP. Foi quando uma peça da asa dianteira se soltou logo após a curva Tamburello, de altíssima velocidade, o carro ficou descontrolado e saiu com muita velocidade na curva Villeneuve. Atingiu o muro de proteção com uma força impressionante. A cena na hora chocou seus companheiros do Paddock. Foram inúmeras fraturas no crânio e no pescoço, retirado do carro foi de helicóptero para o hospital de Bolonha onde poucos minutos depois foi declarada a sua morte. Era o fim da vida de um piloto que estava realizando um sonho justamente na temporada mais confusa, insegura, e na equipe mais despreparada que poderia existir. Isso até me lembra uma frase de Leslie Bruce McLaren (que ironicamente morreu num acidente em Goodwood numa sessão de testes em 70) que em algum momento de sua vida que enunciou algo mais ou menos assim:
"Fazer algo bem vale tanto a pena que morrer tentando fazer algo melhor não pode ser considerado loucura. A vida é medida por realizações e não por anos."

Roland Ratzenberger Unfall Imola 1994

domingo, 1 de março de 2015

Meus 5 centavos sobre a pré temporada

BARCELONA - 26, 27, 29 and 30 of February - Formula One Test Days 2015 at Circuit de Catalunya-Barcelona

Quero começar a falar sobre a Force India, ano passado eles começaram o campeonato sendo a segunda força, sim, segunda força, isso foi até o Bahrein, com o início da temporada europeia eles perderam espaço e voltaram a recuperar terreno apenas no final, mas a falta de dinheiro impediu que voltassem às cabeças. O carro deste ano parece aerodinamicamente bom e a confiabilidade está boa, de forma até surpreendente. Creio que eles possam dar um passo a frente e junto da McLaren, provocar alguns “calos frios”, como diria Seu Madruga, na turma da frente (Red Bull, Ferrari e Williams).
A Williams aliás parece que é a maior oportunidade de ameaçar a Mercedes, o carro é mais feinho que o do ano passado, mas eles devem tentar dar seu show como na última corrida. Torço para que a Red Bull (que aparentemente tem um carrão) e a Ferrari ( James Allison fez um excelente trabalho e o motor melhorou muito) também estejam nesse nível.
A Toro Rosso tem aparentemente tem um bom chassi e Max parece ser o destaque deste segundo pelotão, o problema é a PU francesa, a Sauber conseguiu fazer um bom carro, por mais que subestimem o Ericson, no final de temporada passada ele estava andando bem e o novo Felipe podem ajudar a equipe ter um ano mais digno. A Sauber que  assim como a Lotus teve uma enorme evolução, mas o que eles poderão fazer vai depender do que o resto do grid fez.  Falando nisso queria ver se o Grosjean conseguiria extrair algo parecido ao que o Hulk consegue na Force India.
Sobre a McLaren: o carro parece bom, podem não classificar bem mas o carro é rápido, os dois pilotos vão se divertir ultrapassando muitas vezes, pena que pode ser apenas na primeira hora da corrida visto que o carro não é confiável. McLaren voltou a ter um bom carro, mas que quebra muito, algo que acontecia frequentemente na década passada. O motor Honda aparenta ter velocidade, não é nenhum Mercedes, mas entrou disputando com a Ferrari pra ser o segundo melhor, já os franceses…
A Renault, ou ela está escondendo o jogo ou o motor é quase que um atraso em comparação ao ano passado se levarmos em conta o quanto as outras evoluíram. Isso só me mostra o quão bom é o carro de Newey e o quão promissor é o projetista da Toro Rosso, ano passado pode ser que o motor tenha ajudado, mas este ano não vai ser a mesma coisa – lembra de Alonso sofrendo para passar o Stevens?
Não querendo esquecer da nossa Manor, as notícias em que eu mais vibrava ao ler era sobre sua ressurreição, realmente torço muito para ver o time em Melbourne.

“Temos que mudar para algo que as crianças queiram, não os avós!”

Pat Symonds, diretor técnico da Williams comentou sobre mudanças no regulamento técnico da F1 e para ele a volta ao passado que é aclamada por muitos não é o caminho que a F1 deve seguir:

“Não sou contra mudanças para 2017, desde que elas sejam feitas pelas razões corretas. O que eu não quero são ‘corridas-retrô’. Se vamos mudar, temos que mudar para algo que as crianças queiram, não os avós. As unidades de força de 2014 são excepcionais, realmente estabelecem novos limites. E acho que é uma pena que não falemos mais disso. Não podemos ser tão técnicos, tão nerds, complicados, mas dá para dizer como usamos muito pouco combustível nos carros e isso pode interessar as pessoas. Em vez disso, falamos do barulho!”

Bo77as Barcelona

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sorte

Parece que alguém teve um pouco de sorte durante algum acidente nos Estados Unidos…

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Pois é…

Mais um blog, não sei se será movimentado, se será parado igual aos outros que tenho, mas acho que deveria mesmo ter um sobre a F1…

F1ever

:3